terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Maria da Fonte
A revolta da Maria da Fonte eclodiu no Minho, em 1846, contra o governo de Costa Cabral. Foi uma reacção popular explosiva às Leis da Saúde, mais concretamente à lei que proibia os enterramentos nas Igrejas, às Leis das Estradas bem como aos procedimentos burocráticos que passaram a envolver a cobrança de impostos (as “papeletas da ladroeira”, como o povo lhes chamava). A rebelião chefiada por uma tal Maria da Fonte, natural de Fonte Arcada, alastrou-se por todo o Norte do país. Costa Cabral foi demitido, mas o novo governo não agradou, gerando-se outra revolta popular, no ano seguinte, a Patuleia (palavra que deriva da pata ao léu, pé descalço).
Durante a Revolução da Maria da Fonte, o maestro Ângelo Frondini compôs um hino popular conhecido por Maria da Fonte ou Hino do Minho, o qual continua a ser a música com que se saúdam os ministros portugueses, sendo utilizado em cerimónias cívicas e militares.
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2 comentários:
Na sequência da Revolução da Maria da Fonte, ocurreu a Patuleia ou Guerra da Patuleia. A Patuleia foi uma guerra civil entre Cartistas e Setembristas, desencadeada em Portugal na sequência do golpe palaciano de 6 de Outubro de 1846, conhecido pela Emboscada, de um governo claramente cartista presidido pelo marechal João Oliveira e Daun, Duque de Saldanha.
A guerra civil teve uma duração de cerca de oito meses, opondo os cartistas (com o apoio da rainha D. Maria II) a setembristas que se juntaram com miguelistas.
A Guerra da Patuleia terminou com uma clara vitória cartista, concretizada a 30 de Junho de 1847 pela assinatura da Convenção de Gramido.
Vanessa Duarte, 11ºE
ocorreu *
enganei-me.
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